Á beira do destino
Sentei-me
Á beira do destino
Como se fosse o mar
Que sonhava em criança
Numa lágrima
Ou na gota de chuva.
Imaginando
O destino
Como se fosse o mar
Sentei-me
Sem nome
Numa qualquer praia.
E fui chapinhando
As asas das gaivotas
O cansaço
Dos passos
As ondas de sal
Lavadas de espuma
Acenando
Acenando
O sonho dos barcos.
Liberta
Do tempo e do espaço
No abraço
Do mar e do céu.
Liberta
Enfim
Liberta.
E simples.
Como grão de areia
No coração de um búzio
O espreguiçar
Do sol
O derramar
Da noite.
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