Memórias de Verde, Silêncios de Azul

Poemas soltos, por Elsa Braz

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Como as árvores

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«- O grupo de idosos com quem começei a trabalhar estava embrulhado num manto de pobreza.
Todos os meses, sempre á mesma hora, senhoras da caridade transportavam-nos para um pequeno encontro, a oração do terço e um chá.
Tão escondidos, naquela capa de indigência que, mal se adivinhava o rosto, o olhar.
Um trabalho de animação. Como?
Antoine de Saint Exupery apresentou-me, então, o principezinho, a raposa e um segredo «- Só se vê bem com o coração. O essencial é invisivel para os olhos.
Criar laços,-cativar.»
Foi um longo percurso. Dificil. Gratificante.
Aquele grupo tornou-se cada vez maior, mais dinamico, mais solidário.
Tomou parte activa na comunidade. Numa partilha de valores,uma riqueza muito grande de vida, a força, a sabedoria dos anos.

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